Estilo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sotheby's: "A zona leste é um luxo" e prevê que preço de imóvel dobre.

Em evento realizado em São Paulo para investidores e incorporadores, Fabio Rossi, CEO no Brasil da Sotheby's International Realty - imobiliária americana com 540 escritórios em 39 países -, previu que o preço do imóvel no Brasil poderá duplicar em cinco anos. Na sua avaliação, a demanda ficou reprimida nas últimas décadas por falta de estabilidade e crédito. E, agora, o setor não consegue produzir o número suficiente de moradias. "No ano passado, São Paulo teve 38 mil unidades novas. É quase o mesmo número visto em 1970", afirma.
Rossi ainda declarou que pretende fechar o ano com vendas na casa de US$ 1 bilhão, chegando a US$ 4 bilhões em 2014. "O investimento em imóveis representa 4% do PIB no Brasil. Em outros países da América Latina, essa cifra fica entre 25% e 30%, então temos muito a crescer", disse.
Entre outros representantes da Sotheby's também esteve presente o vice-presidente mundial, Peter Turzo. "O setor bancário no Brasíl é estável e o mercado imobiliário vem crescendo de forma consistente. Por isso, devemos crescer muito nos próximos anos", reforçou Turzo. Ele acrescentou que os principais compradores no País são, respectivamente, brasileiros e europeus.
"No caso do segundo grupo, eles estão adquirindo um imóvel de veraneio". Em 2006, a Sotheby's escolheu o Brasil como principal mercado na América Latina.

NOVOS BAIRROS

Com o aumento da procura por apartamentos de altíssimo padrão, bairros que tradicionalmente não eram referência para imóveis de luxo vêm ganhando espaço neste segmento. Na capital paulista, a zona leste é um exemplo de região que recebe cada vez mais esses empreendimentos. Elbio Fernandéz Mera, vice-presidente de comercialização do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) e proprietário da imobiliária Fernandéz Mera, explica que são apartamentos de alto padrão, mas que não chegam ainda a alcançar o custo médio de R$ 19 mil pelo metro quadrado como ocorre em imóveis de luxo localizados de outras áreas.

"Encontramos apartamentos em bairros como a Chácara Klabin e o Jardim Anália Franco, que não são tradicionais em imóveis de alto padrão, onde o metro quadrado parte de R$ 11 mil." Estes apartamentos se diferenciam dos de luxo, com metragens até mil metros quadrados e valores partindo dos R$ 4 milhões. Segundo Mera, os imóveis de alto padrão em regiões nobres da zona leste oferecem um produto a um cliente que busca sofisticação e conforto, mas quer, por exemplo, ficar perto da família. " Esses bairros são antigos e tradicionais, e vemos constantemente as mulheres querendo morar perto dos pais delas. Isso está obrigando as construtoras a apostar em locais que ainda não são referência no mercado de luxo."

A ZONA LESTE É UM LUXO

Definitivamente a zona leste é o novo destino dos empreendimentos de alto padrão. A corretora Sothebys, especializada em imóveis para o público Triple A em todo o mundo. Segundo a empresa, com o preço nas alturas e já sem espaço para novos empreendimentos, as tradicionais regiões de residências de alto padrão em São Paulo, como Jardins e Itaim Bibi, deixaram de ser o principal destino dos imóveis de luxo. Há uma desconcentração dos lançamentos milionários, inclusive para a periferia da capital paulista e bairros como a Mooca o Tatuapé e o Jardim Anália Franco– só para citar os mais valorizados – já têm seus empreendimentos milionários. A diferença desses bairros com o mais tradicionais como Jardins e Morumbi, é que eles são procurados por moradores da região, que melhoraram de vida, mas não abandonam suas origens locais. Para a empresa, cada bairro se transformou em uma mini cidade, com seu próprio shopping e serviços especializados. Dessa forma, não existe mais um lugar de alto padrão, mas o melhor de cada região.

Fontes: O Estado De São Paulo, Brasil Econômico, Portal ZL Imóveis (Marco Barone) e Magazine Reside Sotheby´s.

*Nota do Jamelo: Muitos clientes e amigos vão se lembrar quando já em 2008 alertei para esse caminho vitorioso, porém muitos não acreditaram e perderam grandes oportunidades de até triplicar seu capital, os que me ouviram sabem disto; Essas grandes corporações estão no país porque encontraram preços totalmente defasados, compare você mesmo o preço da Avenida Faria lima, Avenida Paulista com Xangai, Nova York, Paris e você vai perceber onde ainda vamos chegar, sem contar o déficit imobiliário que é enorme e como no mercado imobiliário quem dita as regras são as grandes corporações isso tornar-se-á infalivelmente uma realidade, portanto, não perca novamente esta oportunidade e aproveite este momento único que vive o mercado imobiliário brasileiro, você não vai ficar parado não é mesmo? A hora é agora, acredite, compre, venda, invista!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

RETROFIT: Passado, presente e futuro juntos!

O retrofit consiste na reforma estrutural de imóveis antigos deteriorados, mantendo a fachada, e tem se mostrado mais barato do que erguer um imóvel do zero. A intervenção varia conforme o grau de degradação. Em alguns casos, preservam-se apenas as paredes. O edifício antigo fica com cara de novo.
Além de oferecer rentabilidade de 30% ao construtor, permite preços mais palatáveis ao consumidor.
O administrador Henrique Staszewski atua a 12 anos neste ramo com a empresa Centro Vivo. Ele já reformou vinte edifícios da capital desde 2005, quatro só neste ano. “Vendo rápido, em uma semana, em média, já está esgotado”, disse Staszewski ao Destak.

Recentemente ele reformou um prédio na Rua Frei Caneca, na região da Consolação. Além de trocar a parte hidráulica e elétrica do edifício e instalar câmeras de segurança, um espaço antes inutilizado virou área de lazer, com academia, churrasqueira, forno a lenha e também um espaço zen.

Os apartamentos, de 104 m² e 124 m² (dois e três quartos), foram vendidos por R$ 300 mil. “Hoje, eles estão sendo revendidos pelos compradores a R$ 850 mil”, afirma o administrador.
O retrofit se firma cada vez mais como uma tendência na capital, especialmente para revitalizar a região central.

HOTEL
Desativado há dez meses, parte do extinto hotel, na Rua Augusta (centro), será demolida para dar lugar a um prédio de 28 andares. A torre terá quartos de hotel e salas comerciais, segundo O Estado de S. Paulo. O hotel foi o primeiro cinco estrelas da capital.
Desde 1953, o hotel tem sido a “casa longe de casa” para reis e rainhas, presidentes e primeiros ministros, empresários, artistas, orquestras, escritores, cientistas, turistas e artistas plásticos.

Primeiro cinco estrelas da cidade, que recebeu visitantes ilustres como o rei Juan Carlos 1º da Espanha, o cantor americano Nat King Cole, Pelé o tenor Luciano Pavarotti, o Ca d Oro se prepara para mudar de perfil.

Sai o luxo, entra a funcionalidade das hospedagens voltadas para executivos. “Os empreendimentos com atividade mista são uma tendência mundial”, afirma o proprietário, Aurélio Guzzoni, neto do fundador do hotel, Fabrizio Guzzoni. Caesar Business, na Vila Olímpia, e Stay Bridge, no Itaim Bibi, são exemplos de hotéis que oferecem também salas de escritório para locação.

“A diversificação das atividades ajuda a viabilizar o empreendimento comercialmente. Para o hóspede, é indiferente se ele está cercado por escritórios ou por quartos de hotel”, observa Toni Sando, diretor do São Paulo Convention & Business Bureau.

Guzzoni aposta na revitalização da região central da capital paulista para atrair hóspedes e empresas interessadas em seus escritórios. “A Praça Roosevelt está sendo reformada, há muitos empreendimentos novos sendo lançados. Aquilo será um pólo gerador de negócios”, afirma.

A Incorporadora, que adquiriu os prédios que abrigavam o hotel e a escola Patrícia Galvão (ao lado). No terreno, a empresa planeja erguer uma torre de 28 andares, com 549 salas comerciais e 143 flats.

A demolição foi autorizada porque o prédio não é tombado. O Conpresp, no entanto, teve de avaliar o projeto porque os edifícios ficam no entorno de um imóvel tombado - o que abriga a escola estadual Caetano de Campos, na vizinha Praça Roosevelt.

O projeto tramitou em menos de seis meses no conselho deu entrada em agosto de 2010 e foi aprovado no último dia 15 de fevereiro.

O novo espigão deve continuar com a bandeira do hotel, um dos últimos hotéis familiares do País. Desde a desativação, há cerca de dez meses, a informação dos proprietários era de que o hotel seria renovado para atender ao fluxo turístico da Copa do Mundo de 2014. "Com certeza estaremos prontos antes dos estádios", diz Aurélio Guzzoni, neto do fundador do hotel, o italiano Fabrizio Guzzoni.

Os herdeiros não deram detalhes sobre o empreendimento, mas confirmaram que a incorporadora, que desenhou o projeto, entrou como parceira da família. A reportagem procurou a empresa, que não comentou sobre a obra. De acordo com a planta do projeto analisada pela Câmara Técnica de Legislação Urbanística da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, a torre vai abrigar 549 unidades: 153 direcionadas a quartos de hotel e 396 para escritórios. As salas comerciais serão abrigadas nos 18 primeiros andares, ficando o restante para o hotel.

As pré-vendas já começaram, monte a sua pasta e não perca esta oportunidade única, CONSULTE-NOS!

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.